Mundo
Ministro anuncia e desmente colonatos israelitas na Faixa de Gaza
Com breves minutos de intervalo, o ministro da Defesa de Israel fez declarações diametralmente opostas sobre os planos de Telavive para a Faixa de Gaza. Primeiro defendeu a construção de colonatos israelitas no território palestiniano, mas mais tarde realinhou-se com a posição oficial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O ministro da Defesa israelita descarta qualquer intenção de restabelecer colonatos na Faixa de Gaza, contradizendo afirmações em sentido contrário proferidas por ele próprio poucas horas antes, quando sugerira a reversão do Plano de Retirada aprovado por Ariel Sharon em 2005, que estabeleceu o fim da presença permanente de colonos israelitas naquele enclave palestiniano.
Em declarações produzidas durante a cerimónia de expansão do colonato de Beit El, na Cisjordânia (outro território palestiniano) o ministro Israel Katz garantiu que o seu país “nunca se retirará totalmente da Faixa de Gaza” e afirmou que, “da maneira correta e no momento certo”, serão colocados “grupos de pioneiros no norte de Gaza, no local onde estavam os colonatos” desmantelados em 2005.
Depois de repercutidas pelos media israelitas, as palavras do ministro da Defesa, contrárias ao acordo que sustenta a frágil trégua em vigor entre Israel e o Hamas desde outubro, na sequência do plano apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos da América, foram desmentidas por intermédio de um comunicado em que Katz regressa à linha oficial várias vezes repetida pelo primeiro-ministro Netanyahu: Israel não tem qualquer intenção de instalar colonatos na Faixa de Gaza.
Antes disso, já o porta-voz do Hamas Hazem Qassem tinha denunciado a declaração de Israel Katz como uma “clara violação” do acordo de cessar-fogo e do plano de paz apresentado pela mediação americana do conflito.
As palavras de Katz surgiram poucos dias após o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ter descrito como “essencial” que se comece a aplicar a segunda fase da proposta dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza e de ter salientado que a primeira, lançada em outubro após um acordo entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), deve ser “totalmente aplicada”.
Um plano no papel
O acordo alcançado em outubro trouxe consigo um cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro – embora marcado por bombardeamentos quase diários por parte de Israel, que alega estar a agir contra “terroristas” – e a entrega de reféns vivos e mortos por parte do Hamas, com exceção de um, cujo corpo continua por encontrar no enclave.
Em declarações produzidas durante a cerimónia de expansão do colonato de Beit El, na Cisjordânia (outro território palestiniano) o ministro Israel Katz garantiu que o seu país “nunca se retirará totalmente da Faixa de Gaza” e afirmou que, “da maneira correta e no momento certo”, serão colocados “grupos de pioneiros no norte de Gaza, no local onde estavam os colonatos” desmantelados em 2005.
Depois de repercutidas pelos media israelitas, as palavras do ministro da Defesa, contrárias ao acordo que sustenta a frágil trégua em vigor entre Israel e o Hamas desde outubro, na sequência do plano apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos da América, foram desmentidas por intermédio de um comunicado em que Katz regressa à linha oficial várias vezes repetida pelo primeiro-ministro Netanyahu: Israel não tem qualquer intenção de instalar colonatos na Faixa de Gaza.
Antes disso, já o porta-voz do Hamas Hazem Qassem tinha denunciado a declaração de Israel Katz como uma “clara violação” do acordo de cessar-fogo e do plano de paz apresentado pela mediação americana do conflito.
As palavras de Katz surgiram poucos dias após o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ter descrito como “essencial” que se comece a aplicar a segunda fase da proposta dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza e de ter salientado que a primeira, lançada em outubro após um acordo entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), deve ser “totalmente aplicada”.
Um plano no papel
O acordo alcançado em outubro trouxe consigo um cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro – embora marcado por bombardeamentos quase diários por parte de Israel, que alega estar a agir contra “terroristas” – e a entrega de reféns vivos e mortos por parte do Hamas, com exceção de um, cujo corpo continua por encontrar no enclave.
No entanto, tem havido poucos ou nenhuns progressos rumo à segunda fase, que prevê, por exemplo, o desarmamento do Hamas ou a criação de uma autoridade temporária que será chefiada por Trump e terá como tarefa supervisionar a situação.
Esta fase preconiza também a criação de uma força de segurança internacional na qual se espera que participem vários países, sem que, por enquanto, haja pormenores concretos sobre a respetiva composição e outros pontos, como o processo de retirada militar de Israel.
Na próxima semana, o Presidente dos Estados Unidos recebe, na Casa Branca, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
(Com agências)
Esta fase preconiza também a criação de uma força de segurança internacional na qual se espera que participem vários países, sem que, por enquanto, haja pormenores concretos sobre a respetiva composição e outros pontos, como o processo de retirada militar de Israel.
Na próxima semana, o Presidente dos Estados Unidos recebe, na Casa Branca, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
(Com agências)